Alfândega, ou para ser mais precisa, passar pela Alfândega no Aeroporto. Em alguns países, tal como a Austrália, as pessoas necessitam de preencher um cartão de entrada e noutros países este não é necessário. A chave é possuir toda a informação assim que comece a fazer o seu plano de viagem. Normalmente pesquisamos por vistos que temos que submeter, porque não fazer tudo de uma vez e ter tudo organizado?
Passar pelo Departamento de Imigração:
Normalmente tudo começa no Departamento de Imigração. Aqui é quando entramos oficialmente no país que estamos a visitar. Na maioria dos casos, é uma longa e frustrante espera numa longa fila. Dependendo do país em que se encontre. Penso que se tiver tudo pronto e souber a que fila deverá juntar-se, será mais fácil navegar por este processo.
É muito importante assegurar-se de que toda a informação está correcta. Lembro-me da primeira vez que visitei a Austrália, a minha agente de viagens enganou-se no meu nome. Os nomes completos portugueses são bastante longos e ela apenas se esqueceu de colocar um desses nomes. Quando cheguei ao aeroporto, o nome que estava no passaporte não correspondia ao nome que estava no meu bilhete. Foi um erro pequeno que pode ser resolvido facilmente. Eu expliquei ao Funcionário Superior da Imigração o que se tinha passado e mostrei até o meu Cartão de Cidadão Português. Depois disso, verifico sempre se todos os nomes estão correctos, para que não tenha de passar por tudo isto de novo.
Nada a Declarar?
De seguida vem a Alfândega. Aqui é onde a maioria dos problemas ocorrem, pelo menos na Austrália. Até temos um programa de televisão sobre o assunto. Muita confusão e mercadoria por declarar que acaba por custar muito dinheiro àqueles que a trazem.
Muitos países possuem restrições no que respeita ao que pode ou não trazer para o país. A Austrália é um desses países. Antes de chegar, é-lhe dado um Cartão de Entrada onde terá de declarar tudo o que traga consigo. Algumas pessoas não declaram e depois têm problemas no aeroporto. Um dos maiores problemas são os produtos alimentares.
Um dos problemas que tenho visto é a barreira linguística. Em muitas línguas a palavra “food” refere-se a alimentos crus ou refeições cozinhadas, outras coisas como chás, chocolates ou doces encontram-se numa categoria diferente. Portanto quando lhes perguntam se trazem “food” (comida), eles respondem que não. É muito importante entender que em inglês, a palavra “food” (comida) se refere a tudo o que possa comer ou beber, por isso o seu chá, os seus rebuçados ou qualquer outra coisa que traga tem de ser declarada
Alguns itens, caso sejam embalados comercialmente, podem ser autorizados a entrar, ou não. Por isso, para evitar deitar dinheiro à rua ou ser multado, é importante que leia todas as regras antes de viajar. Mais importante ainda, é importante que seja transparente. Se declarar e explicar o que é, poderá ser autorizado a ficar com o produto, se o esconder pode acabar por começar a sua viagem com uma multa pesada.