Submeter uma candidatura pode ser moroso e complicado, no melhor dos casos, mas quando adicionamos um país estrangeiro à mistura, as coisas podem complicar-se ainda mais. Imagine que deseja expandir a sua empresa e mudar para um país estrangeiro. Fez a sua pesquisa, sabe de tudo o que necessita, mas de repente bate numa parece. Acontece a muita gente e pode ser realmente frustrante.
Por vezes, não conseguimos encontrar informação na nossa língua, outras vezes, a informação que existe na nossa língua é confusa e não temos a certeza do que precisamos. Alguns países têm longos processos burocráticos, e, às vezes, a pessoa que está no outro lado da linha não ajuda muito. Em muitos casos, até mesmo uma visita ao consulado pode ser complicada.
No que respeita a Portugal, devo dizer que as coisas mudaram muito na última década. Não são perfeitas, ainda existe muita burocracia e documentação a entregar, mas uma vez que saiba o que necessita e tenha toda a documentação pronta, deverá ter muito menos dores de cabeça. Mas penso que isso acontece em qualquer país.
Recolher informação
Eu acredito vivamente que é muito importante fazer perguntas. Muitas vezes, eles podem não dar informações muito claras e se fizer perguntas, terá melhores hipóteses de ter uma ideia de toda a documentação que precisa, de uma assentada. Uma das queixas mais frequentes que tenho dos meus clientes, ao lidar com as autoridades portuguesas, é que estas nunca pedem toda a documentação de uma vez e forçam as pessoas a voltar duas ou três vezes até terem tudo o que é necessário. Ouvi dizer que acontece também com outros países. Eu digo sempre aos meus clientes para fazerem o maior número de perguntas possível, se possível, registarem o nome da pessoa com quem falaram e documentarem todas as visitas, para que saibam tudo o que foi dito e o que lhes foi pedido.
Preparar a candidatura
Depois de termos toda a documentação necessária para a candidatura, está na altura de preparar tudo para submeter. Todos os documentos originais que estejam numa língua estrangeira terão de ser traduzidos. Existem regras muitos importantes que se aplicam à forma como essas traduções têm de ser efectuadas, antes de escolhermos um serviço de tradução devemos sempre saber quais são essas regras para o país com o qual estamos a lidar. Em Portugal, todos os documentos traduzidos têm de ser certificados. Mas, ao contrário do que acontece na Austrália, o tradutor não nos providenciará o produto final. Temos que contratar um tradutor profissional e depois ter o documento traduzido, certificado por um notário, consulado ou órgão autorizado. Para aplicantes que se encontrem na Austrália, o documento tem de ser traduzido por um Tradutor Certificado pela NAATI e posteriormente reconhecido oficialmente pelo Consulado Português.
Quando todos os documentos relevantes estiverem traduzidos, a candidatura está pronta a ser submetida. Na Australia, as candidaturas deverão ser submetidas no Consulado Português. O candidato terá de fazer marcação para submeter a sua candidatura. E o trabalho está finalmente concluído.